Pescoção!
Estou em Tokyo. Cheguei aqui no dia 13, e passeei bastante. Vi um pouco da cidade, comi bastante sushi, vi o tal prato do peixe que se mexe ainda, agonizando enquanto a pessoa vai comendo os bifinhos (sashimi) que saíram do corpo dele minutos atrás. Na segunda-feira fomos para Nikko passar uma noite em um hotel tradicional japonês, onde tem aquelas termas pra tomar banho e tal.
Aqui no Japão, apesar do advento do chuveiro, tradicionalmente as pessoas tomam banho sentadas em um banquinho de madeira e usam canecas e baldes para jogar água no corpo. Eu não faria isso todos os dias, mas foi uma experiência interessante.
Voltamos pra casa na segunda. Confesso que eu realmente estava com as pilhas carregadas para recomeçar minha rotina louca de trabalho.
Acordei lá pelas 5 da manhã de quarta-feira com muitas dores no pescoço. Mal podia me mexer na cama, minha vontade era gritar, bem alto. Não fiz isso, mas meu barulho foi suficiente para acordar o Herman, que ficou preocupado. Depois de uns minutos, consegui encontrar uma posição na cama que fosse menos desconfortável, e adormeci novamente.
Lá pelas 8 da manhã, acordei, e a dor era insuportável. Eu literalmente chorava de dor, e de desespero. Estar em Tokyo, na cidade onde ninguém fala inglês, com um problema estranho, num sistema médico estranho, me apavorou.
Conseguimos entrar em contato com o pessoal do seguro de viagens do Google, e eles foram lerdos demais para minha dor, porém eficientes. Lá pelas 10:30, fomos a uma clínina de ortopedia, onde checaram o que havia de errado no meu pescoço. Fiz um tratamento maluco com choques elétricos para relaxar minha musculatura, tomei injeção de analgésico, e mais um montão de remédios para dor e anti-inflamatórios para tomar depois do café-da-manhã, almoço e janta. Parece que tive uma distenção muscular no pescoço. Que lugarzinho não?
Passei o resto do dia, meio zonza ainda por causa da dor, no escritório do Google. A noite, dormi um pouco melhor, e pela manhã voltei para o médico. Minha cabeça pesava muito em cima dos meus ombros, e em cima do maldito pescoço dolorido também.
O meu tratamento dura 7 dias, durante os quais viajar é extremamente desaconselhável. Além disso, hoje pela manhã ganhei uma daquelas coleiras para usar em volta do pescoço, e mais choques elétricos. Minha mudança vai ser adiada, assim como minha viagem de volta pra casa, que deveria acontecer amanhã.
Tive que cancelar minha viagem para Angola, o que lamento muito. Mas saindo de Tokyo no dia 26 depois de uma lesão no pescoço, ía ser impossível chegar em Luanda no dia 28 para o evento. Talvez eu chegasse, mas talvez meu pescoço pulasse do avião antes disso, e me abandonasse para sempre.
Aqui no Japão, apesar do advento do chuveiro, tradicionalmente as pessoas tomam banho sentadas em um banquinho de madeira e usam canecas e baldes para jogar água no corpo. Eu não faria isso todos os dias, mas foi uma experiência interessante.
Voltamos pra casa na segunda. Confesso que eu realmente estava com as pilhas carregadas para recomeçar minha rotina louca de trabalho.
Acordei lá pelas 5 da manhã de quarta-feira com muitas dores no pescoço. Mal podia me mexer na cama, minha vontade era gritar, bem alto. Não fiz isso, mas meu barulho foi suficiente para acordar o Herman, que ficou preocupado. Depois de uns minutos, consegui encontrar uma posição na cama que fosse menos desconfortável, e adormeci novamente.
Lá pelas 8 da manhã, acordei, e a dor era insuportável. Eu literalmente chorava de dor, e de desespero. Estar em Tokyo, na cidade onde ninguém fala inglês, com um problema estranho, num sistema médico estranho, me apavorou.
Conseguimos entrar em contato com o pessoal do seguro de viagens do Google, e eles foram lerdos demais para minha dor, porém eficientes. Lá pelas 10:30, fomos a uma clínina de ortopedia, onde checaram o que havia de errado no meu pescoço. Fiz um tratamento maluco com choques elétricos para relaxar minha musculatura, tomei injeção de analgésico, e mais um montão de remédios para dor e anti-inflamatórios para tomar depois do café-da-manhã, almoço e janta. Parece que tive uma distenção muscular no pescoço. Que lugarzinho não?
Passei o resto do dia, meio zonza ainda por causa da dor, no escritório do Google. A noite, dormi um pouco melhor, e pela manhã voltei para o médico. Minha cabeça pesava muito em cima dos meus ombros, e em cima do maldito pescoço dolorido também.
O meu tratamento dura 7 dias, durante os quais viajar é extremamente desaconselhável. Além disso, hoje pela manhã ganhei uma daquelas coleiras para usar em volta do pescoço, e mais choques elétricos. Minha mudança vai ser adiada, assim como minha viagem de volta pra casa, que deveria acontecer amanhã.
Tive que cancelar minha viagem para Angola, o que lamento muito. Mas saindo de Tokyo no dia 26 depois de uma lesão no pescoço, ía ser impossível chegar em Luanda no dia 28 para o evento. Talvez eu chegasse, mas talvez meu pescoço pulasse do avião antes disso, e me abandonasse para sempre.
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