Bumerangue
Hoje fazem 5 anos que comecei a trabalhar no Facebook. Aqui do meu sofá estava olhando o que eu tinha feito nos últimos meses, e os rastros que eu tinha deixado pela internet. E vi meu último post sobre Londres.
Fast-forwarding, Londres foi uma experiência difícil pra mim. Meu trabalho foi diferente do que eu esperava. Tentei explorar uma área nova, mas infelizmente não era a minha praia. Eu não sou software engineer. Acho bonitinho features novas, mas eu prefiro estar mais por de trás das câmeras, fazendo com que tudo funcione como esperado. Também o modo de operação dessa nova área não funcionou bem pra mim. Me drenou as energias. Entrei em depressão.
No campo pessoal, Londres quase detonou meu relacionamento. Felizmente somente quase. Nos distanciamento, nos perdemos um do outro, nos machucamos. Lá por outubro do ano passado as coisas começaram a voltar ao "normal" e nos reencontramos, e voltamos a passar muitos momentos ótimos juntos. Mais amor, mais descobertas, mais experiências.
Em janeiro desse ano, voltamos a morar em Palo Alto. O trabalho aqui é muito mais a minha cara. Estou finalmente trabalhando em coisas que naturalmente me interesso, e tentando criar um ambiente a minha volta que seja construtivo e produtivo pra todo mundo. Eu sou uma pessoa de comunidade, então gosto de montar comunidades ao meu redor. Espero que aqueles que trabalham perto de mim também estejam aprendendo, se divertindo, e também fazendo um pouco mais do que pensou possível até ontem.
Também tentando estabelecer nossos relacionamentos e parcerias no trabalho, porque o tempo não pára e não recomecei de onde eu parei. Diversas coisas mudaram e não são mais como eram quando eu deixei o Vale e fui pra Londres.
O Facebook está sendo uma experiência transformadora pra mim. Em diversos sentidos. Sempre tenho tentado operar no limite do meu desconforto, e com isso conseguir fazer mais com a mesma quantidade de tempo, compartilhar minha visão e experiências com outras pessoas com a intenção de que as ajude também. E aprender com elas. É ótimo aprender com aqueles que estão a nossa volta.
E nos dias que estou fazendo absolutamente nada no sofá, penso sobre o futuro, e sobre o passado.
Lembro de onde eu vim, e de todos os perrengues que passei até aqui. Tenho certeza que, se isso é chamado de sucesso, não era o plano que eu tinha pra mim. Nunca fui de fazer planos. E certamente não era o plano que as estatísticas tinham pra mim, uma jovem de classe média baixa criada na zona norte de Porto Alegre. Sou muito grata.
E sobre o futuro, ainda não consigo fazer muitos planos, mas tento me imaginar em lugares e situações diferentes: olho classificados de imóveis, pesquiso sobre vida em outros lugares, tento fazer planos de como me aproximar daqueles que eu amo.
Tento achar meu lugar no mundo, como diversos expatriados como eu tentam quando se vêem naquele hiato que distingue o que é casa, e o que é lar.
Tem uma música que tem uns trechinhos que fala que quanto mais as coisas mudam, mas elas permanecem iguais, e quando mais elas permanecem iguais, mais elas parecem mudar. É por aí.
Fast-forwarding, Londres foi uma experiência difícil pra mim. Meu trabalho foi diferente do que eu esperava. Tentei explorar uma área nova, mas infelizmente não era a minha praia. Eu não sou software engineer. Acho bonitinho features novas, mas eu prefiro estar mais por de trás das câmeras, fazendo com que tudo funcione como esperado. Também o modo de operação dessa nova área não funcionou bem pra mim. Me drenou as energias. Entrei em depressão.
No campo pessoal, Londres quase detonou meu relacionamento. Felizmente somente quase. Nos distanciamento, nos perdemos um do outro, nos machucamos. Lá por outubro do ano passado as coisas começaram a voltar ao "normal" e nos reencontramos, e voltamos a passar muitos momentos ótimos juntos. Mais amor, mais descobertas, mais experiências.
Em janeiro desse ano, voltamos a morar em Palo Alto. O trabalho aqui é muito mais a minha cara. Estou finalmente trabalhando em coisas que naturalmente me interesso, e tentando criar um ambiente a minha volta que seja construtivo e produtivo pra todo mundo. Eu sou uma pessoa de comunidade, então gosto de montar comunidades ao meu redor. Espero que aqueles que trabalham perto de mim também estejam aprendendo, se divertindo, e também fazendo um pouco mais do que pensou possível até ontem.
Também tentando estabelecer nossos relacionamentos e parcerias no trabalho, porque o tempo não pára e não recomecei de onde eu parei. Diversas coisas mudaram e não são mais como eram quando eu deixei o Vale e fui pra Londres.
O Facebook está sendo uma experiência transformadora pra mim. Em diversos sentidos. Sempre tenho tentado operar no limite do meu desconforto, e com isso conseguir fazer mais com a mesma quantidade de tempo, compartilhar minha visão e experiências com outras pessoas com a intenção de que as ajude também. E aprender com elas. É ótimo aprender com aqueles que estão a nossa volta.
E nos dias que estou fazendo absolutamente nada no sofá, penso sobre o futuro, e sobre o passado.
Lembro de onde eu vim, e de todos os perrengues que passei até aqui. Tenho certeza que, se isso é chamado de sucesso, não era o plano que eu tinha pra mim. Nunca fui de fazer planos. E certamente não era o plano que as estatísticas tinham pra mim, uma jovem de classe média baixa criada na zona norte de Porto Alegre. Sou muito grata.
E sobre o futuro, ainda não consigo fazer muitos planos, mas tento me imaginar em lugares e situações diferentes: olho classificados de imóveis, pesquiso sobre vida em outros lugares, tento fazer planos de como me aproximar daqueles que eu amo.
Tento achar meu lugar no mundo, como diversos expatriados como eu tentam quando se vêem naquele hiato que distingue o que é casa, e o que é lar.
Tem uma música que tem uns trechinhos que fala que quanto mais as coisas mudam, mas elas permanecem iguais, e quando mais elas permanecem iguais, mais elas parecem mudar. É por aí.
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